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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Cimeira da Nato e o Terrorismo

A próxima Cimeira da Nato em Lisboa fez explodir um grande falatório em torno do alto risco do encontro entre os Aliados. Aliás, a única grande explosão que vai acontecer por estes dias.Tretas! Basta saber qualquer sebenta ou manual barato sobre terrorismo para perceber que ninguém se atreve a testar a segurança de grandes/importantes encontros. A própria História confirma esta certeza. O elevado grau de segurança diminui todos os níveis da ameaça. É fácil. Não custa a aprender. Fica o falatório para o pessoal discutir o sexo dos anjos e acentuar a gravidade dos dias que agora correm. Mas são balelas. Algumas perigosas. Que podem querer amordaçar manifestações anti-Nato em nome da Sagrada Segurança. Uma espécie de santa amada, divinizada, mas escondida em parte incerta. Quando o securitarismo, em nome do medo terrorista, procura condicionar o exercício das liberdades torna-se numa coisa muito feia e escabrosa. Que os lisboetas gozem esse dia com tolerância de ponto, que a Nato chegue em boa hora e parta em hora ainda melhor, que se discutam coisas sérias. E sobretudo trabalhe-se. É disso que o país precisa. Que se trabalhe, que se crie trabalho para quem está desempregado, que se cuide da esperança para quem estuda e se prepara para o mundo do trabalho. O resto é falatório de coscuvilheiras sem destino.

1 comentário:

  1. O Medo é uma coisa engraçada. Em portugal basta que haja um rastilho para que o alarmismo fale mais alto. Existe um tópico nesta cimeria que me faz ficar ainda mais frustrado, como é o caso da segurança nas fronteiras, visto que a preocupação das policias é fazer uma vistoria neste dias, porque como toda a gente sabe, os ataques são planeados em 2 dias por pessoas estúpidas...Acabo com a frase do costume"Estamos em Portugal". Ricardo Gonçalves

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