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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Estripador des Lisboa apareceu!


Quase vinte anos depois de uma onda de terror atravessar a noite de Lisboa devido a uma sucessão de assassinatos de prostitutas, o Estripador de Lisboa (como ficou conhecido) surgiu á luz do dia. Pelo menos parece ser ele, depois de ouvir as confissões que relatou á jornalista Felícia Cabrita e que a RTP transmitiu. Foi um tempo de fúria. O Director Geral da PJ era o agora jubilado juiz conselheiro Mário Mendes. Eu trabalhava junto dele e recordo-me do alvoroço que despertou nas brigadas de Homicídios, então chefiados por um polícia notável, o Coordenador João de Sousa.
Trabalharam-se noites e dias sem limite, pesquisando tudo, colocando todas as hipóteses, procurando crimes análogos no estrangeiro. A brutalidade dos crimes,com as vítimas esventradas, e o forte impacto jornalístico, alarmou a cidade e escreveram-se as histórias mais desencontradas sobre o caso. Eu próprio, com o Luís Filipe Costa acabei por escrever a série Os Polícias, para a RTP, tendo o Estripador de Lisboa como fonte inspiradora. Teve um êxito extrarodinário e boa parte dele deve-se ao fascínio que o conjunto de crimes provocou na sociedade portuguesa.
Agora surgiu quando os homicídios que cometeu em Lisboa já prescreveram, embora ainda esteja em condições de  ser julgado por outros homicídios que terá cometido quer em Portugal quer na Alemanha. Para já está preso. O mito desvaneceu-se.

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