Só Deus sabe como foi duro, extenuante e difícil. Como doeu no corpo e na alma. Santinho Cunha já cá não está para apreciar as consequências do nosso trabalho. Descansa bem longe, ou talvez muito perto, por tanto caminho que andámos, sofremos e vivemos tão apaixonadamente.Não há dinheiro que pagasse este esforço. Foi a paixão pela descoberta e o prazer de descobrir o melhor prémio. Hoje, recordo-o com uma saudade irreversível. E tenho-o como exemplo e referência, neste tempo de miséria moral, para prosseguir o caminho que me falta percorrer até ao nosso encontro definitivo para continuarmos a nossa conversa tão brutalmente interrompida sobre as coisas do sagrado e do Profano. Até um dia, meu amigo. Até um dia!
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